A participação da Vemco Group em um dos principais eventos de varejo global, MAPIC 2021, foi um sucesso inequívoco. A empresa esteve presente durante todo o evento para demonstrar seu software avançado Vemcount, que tem beneficiado lojistas e proprietários de shopping centers, entre outros, desde seu lançamento em 2009. No estande da Vemco Group, visitantes curiosos conheceram os inovadores módulos e tecnologia de sensores altamente avançada usada para fornecer aos clientes dados valiosos para otimização de negócios.
No dia 1º de Dezembro, o CEO e fundador da Vemco Group, Anel Turkanovic, participou de um cativante painel de discussão para falar sobre a fusão do digital e do físico nos shoppings. Anel foi acompanhado pelo presidente do Eurofund, Ian Sandford, gerente geral do Al-Futtaim Malls Group, Mary Del Dosso, e CEO da Wereldhave, Matthijs Storm, que são figuras importantes no setor de varejo e shopping. O diretor administrativo e moderador da discussão da FitForCommerce, Gary Burrows, instigou o principal tópico da discussão: Disrupção – e como a evolução digital dos shoppings está avançando. Este tópico constituiu uma discussão que trouxe muitos dilemas, debates e ideias interessantes, incluindo discussões sobre vendas digitais versus vendas físicas, como será 2030 e quais tecnologias estão sendo desenvolvidas para auxiliar na atual evolução dos shoppings.
Otimizando Shoppings & Criando Experiências
Burrows iniciou a discussão, perguntando que tipo de tecnologias estão sendo implementadas para acompanhar a evolução digital que floresceu e disparou durante o Covid-19. Ian Sandford compartilhou suas opiniões, afirmando que seu maior objetivo é criar um espaço onde as pessoas desejam passar seu tempo – e usar dados para criar esse lugar. Mary Del Dosso concordou com a necessidade de dados, especialmente dados que fornecem informações valiosas sobre a jornada do cliente. Com dados valiosos fornecidos pelo software Vemcount, Mary acredita que podemos criar grandes espaços para todos.
Nos últimos sete anos, a Vemco Group, em estreita colaboração com shopping centers, desenvolveu o Vemtenant, especialmente projetado, para melhorar o relacionamento entre proprietários de shoppings e seus lojistas. Anel Turkanovic apresenta esta solução, que combina e fornece a melhor tecnologia para dados precisos. Ele permite que os proprietários de shoppings coletem o volume de negócios da loja e tomem decisões baseadas em dados para otimizar o layout do shopping, aprimorar a experiência do cliente e ajustar o preço do aluguel para corresponder aos dados recebidos. Segundo Anel, o futuro está nos dados e na precificação de aluguel dos locatários baseada em dados.
Matthijs Storm entra na conversa, enfatizando a importância do Ship from Store. Ele observa como foi recebido com ceticismo ao usar esse método. As pessoas tendem a dizer: “Mas queremos que as pessoas venham aos nossos shoppings e não recebam as coisas em casa”. No entanto, Matthijs chama isso de realista. O mais conveniente é receber os itens em sua casa. Portanto, devemos nos adaptar às necessidades e desejos de nossos consumidores se quisermos sobreviver - entrar na onda, como diz Matthijs. Ele continua contando ao público sobre a plataforma parceira da Wereldhave, Connect, que é uma plataforma que permite aos consumidores fazer pedidos de mantimentos on-line e entregá-los diretamente em suas casas.
Adaptação é a Chave
Um tópico importante da discussão foi, de fato, as maneiras pelas quais o big data pode melhorar a experiência e a jornada do cliente. O que a maioria dos participantes concordou foi a necessidade crescente de transformar os shoppings em mais do que apenas um local de compras: precisa ser uma experiência. Com a forma como a tecnologia está evoluindo, há uma necessidade crescente de criar as chamadas “super houses” que atraem e seduzem os visitantes com mais do que lojas de varejo. Como disse o presidente do Eurofund, Ian Sandford, não há mais necessidade de shopping centers neste mundo. Tudo pode ser comprado online. Se quisermos mudar isso, precisamos criar um espaço, além das compras, onde as pessoas queiram passar o tempo.
Para criar esse espaço e melhorar o CX (Customer Experience), precisamos de dados – especificamente como os usamos, de acordo com Matthijs. Os dados ajudam a resolver o quebra-cabeça de um shopping, ou seja, movimentar os varejistas, garantindo que eles estejam localizados em um espaço onde o giro da loja e a jornada do cliente se alinham. Nesse caso, confiança e transparência são palavras-chave para um bom funcionando e sucesso de um shopping. Anel observa como o Vemtenant da Vemco Group ajuda proprietários de shoppings e varejistas a cooperar, compartilhando dados valiosos entre si, incluindo análises de vitrines, números de passantes, rotatividade, jornadas de clientes e muito mais. Os dados compartilhados permitem que os proprietários de shoppings saibam o que acontece dentro de uma loja, enquanto os lojistas obtêm dados valiosos sobre o que acontece fora de sua loja. Dessa forma, proprietários e lojistas de shoppings podem criar uma relação de comunicação dupla, confiável e transparente.
Evidentemente, os shoppings precisam ser movidos por tecnologia e dados. Com a evolução constante da tecnologia, que inclui o aumento do self-checkout, click & collect, entregas em domicílio e até mesmo drones em lugares como Dubai, precisamos nos adaptar de forma a garantir a sobrevivência dos shoppings . Adaptar-se ao self-check-out significa conhecer as vantagens de reduzir o pessoal nos balcões de check-out. O autoatendimento permite que proprietários de shoppings e varejistas aloquem a equipe anteriormente necessária em outro lugar para aprimorar o atendimento ao cliente. Um melhor atendimento ao cliente equivale a uma melhor experiência do cliente, o que é crucial para a sobrevivência dos shoppings. É, como enfatizado frequentemente durante a discussão, tudo sobre a experiência!
Corrigindo os Problemas e Acompanhando a Tecnologia
Um problema recorrente vocalizado durante o painel de discussão foram as dificuldades em torno das compras on-line e em conhecer o verdadeiro valor de seus compradores ou imóveis. Como os donos de shoppings sabem o valor de seus ativos? Eles não conseguem, de acordo com Ian Sandford. A menos que a Zara.com abra dentro de um shopping, há grandes problemas em saber o verdadeiro valor de sua loja ou shopping. As vendas online não fazem parte dos dados de faturamento importados, o que dificulta saber quantas vendas uma loja gera. Uma loja física ainda pode ajudar a gerar uma venda online. Digamos que um membro da equipe o guie até sua loja virtual se uma cor ou tamanho desejado não estiver em estoque na loja física. Então, o cliente vai para casa e compra o item, sem aparecer no faturamento da loja, mesmo que a loja física tenha ajudado a gerar aquela venda. Este é um grande problema no setor de varejo.
Para resolver o problema, Anel acredita que a precificação de aluguel baseada em dados é o futuro. Se os proprietários de shoppings calculam o aluguel com base em dados, como número de visitantes, taxas de conversão, fluxo de tráfego e muito mais, não importa se o cliente foi para casa e fez o pedido após a visita à loja. A visita deles ainda aparece como parte dos dados da loja, ajudando os proprietários do shopping a calcular um preço de aluguel que corresponda aos números dos dados da loja.
Embora sempre haja quilômetros a percorrer para acompanhar a tecnologia, o uso de big data é uma maneira eficiente de permanecer em um curso inovador e progressivo. Precisamos ouvir o que o consumidor quer em um shopping e agir de acordo. Os dados são um benfeitor crucial aqui. Ele fornece informações valiosas sobre a jornada do cliente, tempos e áreas de permanência, taxas de conversão, taxa de captura e muito mais. Com big data, você está no caminho certo para o sucesso.
A Vemco Group teve a honra de estar no MAPIC 2021 e participar de um painel de discussão tão fascinante, esclarecendo as dificuldades que existem no setor de shopping centers e as oportunidades que os dados oferecem para melhorias.
