Em tempo de business intelligence, no qual as empresas precisam cada vez mais dados sobre os seus clientes, o controle de fluxo é uma excelente alternativa.
No entanto, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), muita coisa pode mudar para esse setor. As câmeras inteligentes que fazem o controle de fluxo estão adequadas a essa legislação? O que essa lei diz, na verdade? Qual é a diferença entre monitoramento e câmeras analíticas?
Com todas essas dúvidas em mente, sempre observando a LGPD, decidimos criar um conteúdo exclusivo para que você compreenda como ela impacta no controle de fluxo. Confira!
LGPD e os dados pessoais
A Lei Geral de Proteção de Dados já está em vigor, porém, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre o que ela significa.
Ela foi criada com o objetivo de obrigar as empresas a se tornarem mais responsáveis em relação à aquisição, armazenamento, processamento e exclusão de dados pessoais dos seus clientes.
Ainda, precisamos definir o que isso significa.
Os dados pessoais são aqueles capazes de identificar uma pessoa na multidão. São informações como:
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Nome completo;
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CPF;
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Número de telefone;
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E-mail, entre outros.
Esses são os dados que estão protegidos pela LGPD. Afinal, se vazarem de algum banco de dados, será extremamente nocivo para a população. E como isso impacta câmeras de fluxo e câmeras para geração de dados?
LGPD no controle de fluxo
O controle de fluxo realizado por câmeras inteligentes é diferente de reconhecimento facial. Essa é a origem para grande parte das dúvidas.
O reconhecimento facial, como o próprio nome já diz, refere-se à identificar uma pessoa por meio do seu rosto. Com a imagem, você teria o nome do indivíduo e todos os seus dados que já são do seu conhecimento.
Por outro lado, as câmeras inteligentes não fazem isso. Elas servem para observar os clientes que entram na sua loja, não no sentido de monitoramento, e sim de contabilização de visitas apenas, sem identificar os indivíduos.
Elas servem para contar quantas pessoas entram e saem da sua loja todos os dias, assim como acompanhar o tempo médio que elas ficam no seu estabelecimento.
Nesse sentido, a Lei Geral de Proteção de Dados não possui um impacto significativo.
As câmeras de fluxo registram de maneira anônima cada indivíduo que entra no seu estabelecimento. Portanto, não há interferência de dados pessoais nesse processo.
Agora, com o reconhecimento facial, a história é diferente. Nele você está ativamente coletando dados pessoais de alguém. Nesse cenário, a autorização expressa da pessoa é obrigatória para que não se incorra em uma ilegalidade.
Se você coletasse informações pessoais, o que não é o caso, o cliente deveria ser informado de tudo o que seria feito com esses dados.
Controle de fluxo para geração de dados
O controle de fluxo é uma metodologia para geração de dados que ajudam a sua empresa a se posicionar com mais relevância no mercado.
Como nesse processo não há dados pessoais, toda a informação obtida pelas câmeras pode circular pelas diversas áreas da empresa.
Por exemplo, para que o marketing se torne mais assertivo, ou para que a equipe de vendas entenda a sua real demanda.
Se você coletasse informações pessoais, o que não é o caso, o cliente deveria ser informado de tudo o que seria feito com esses dados.
Nós separamos um conteúdo exclusivo para que você compreenda porque deveria migrar para câmeras inteligentes. Não deixe de conferir!